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Land After Art

Land After Art

O Forum Arte Braga e o CERA PROJECT inauguram a exposição "Land After Art", no dia 8 de novembro de 2024, às 18h00. Com curadoria de Inês Valle, esta exposição marca a primeira individual do artista Khaled Jarrar em Portugal e conta com o apoio do Ministério da Cultura, através do programa DGArtes.

Khaled Jarrar, artista multidisciplinar, explora através da sua prática artística, as lutas de poder modernas e o seu impacto sociocultural sobre cidadãos comuns, através de fotografias, esculturas, filmes e intervenções performativas simbólicas. Land After Art justapõe uma seleção de obras do percurso artístico de Jarrar, refletindo o processo integral desta exposição — desde uma escultura de uma Oliveira de 2013, a fotografias inéditas e a uma nova obra instalativa, desenvolvida este verão em residência artística com mestre oleiro João Lourenço, em Barcelos. Esta sinergia visa não apenas transcender fronteiras artísticas, mas também fundir perspectivas culturais, resultando potencialmente numa narrativa artística transformadora. As obras desta exposição abordam temas como as paisagens de guerra, que possuem dinâmicas sociais próprias e são também moldadas por mecanismos legais específicos. Ao rastrear a história das oliveiras como símbolos poderosos na paisagem ocupada da Cisjordânia, permite-nos reflectir como o conflito entre Israel-Palestina se manifesta no território, esbatendo as linhas entre a lei e a guerra. Nesta exploração da colonização e identidade nacional, é examinado através da obra artística, como esses fatores se entrelaçam com a paisagem, frequentemente como uma forma de “justificação natural”, transformando em política algo que é intrínseco à natureza.

Notas Biográficas: 

Khaled Jarrar nasceu em Jenin, Palestina Ocupada, em 1976, e atualmente reside entre Nova Iorque e Ramallah. Formou-se em Design de Interiores pela Universidade Politécnica da Palestina em 1996. Em 1998, Jarrar ingressou no exército e recebeu um treino militar intensivo, o que o levou a trabalhar como guarda-costas pessoal de Yasser Arafat até à sua morte em 2004, seguido de uma carreira de 25 anos na Guarda Presidencial da Autoridade Palestina. Tentando equilibrar as práticas militar e artística, Jarrar iniciou-se na fotografia em 2005. Graduou-se pela Academia Internacional de Arte da Palestina, em Ramallah, em 2011, e concluiu um MFA (Mestrado em Belas Artes) na Universidade do Arizona em 2019, onde recebeu o Prémio Anni e Heinrich Sussman em 2016. Entre as suas exposições individuais destacam-se aquelas realizadas no MOCA (EUA), na Ayyam Gallery Al Quoz (EAU), na Art Bärtschi & Cie, Wilde (Suíça) e na Galerie Polaris (França). Em exposições coletivas recentes, destacam-se participações na Fundação Qattan (Palestina), na Whitechapel Gallery (Reino Unido), no MuCEM – Museu das Civilizações Europeias e Mediterrânicas (França), no Centro de Estudos Curatoriais do Bard College (EUA), na 57ª Bienal de Veneza, na Trienal de Milão, no New Museum (EUA), na 15ª Bienal de Jacarta (Indonésia), na 7ª Bienal de Berlim (Alemanha) e no Festival de Cinema de Londres (Reino Unido).

Inês Valle trabalha como curadora de arte. É fundadora do The Cera Project, uma organização sem fins lucrativos dedicada a promover arte contemporânea fora de narrativas eurocêntricas e ocidentais. Co-fundou DUSK, um festival de arte internacional que une a geologia, a noite e as artes visuais; Até 2023, atuou como diretora artística da insofar, uma galeria comprometida em desafiar estereótipos e redefinir as relações entre artista, obra e público de modo abordar a complexidade e estética da diversidade - cuja visão curatorial trouxe alguns prémios ao programa de exposições da galeria como "as melhores exposições de 2023 em Portugal" pela SNP. Como curadora independente, colaborou com várias organizações nomeadamente, o Centro Cultural de Belém, Portugal; o Museu de Arte Contemporânea - Coleção Berardo, Portugal; Canberra Contemporary Art, Australia; o Museu Nacional de Lagos, Nigéria; e Artspace Aotearoa, Nova Zelândia. Inês Valle possui um mestrado em Estudos Curatoriais pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Das suas últimas exposições destacam-se “O Fogo das Idéias” no Museu Coleção Berardo, a retrospectiva “E o lixo vai” de António Ole, a coletiva “Red Tape” com Ai Weiwei, Khaled Jarrar, Miguel Palma e a exposição no espaço público "Pneumacity Lagos" com obra de Andrew Esiebo na Nigéria, entre outras. Atualmente, trabalha na Fundação Calouste Gulbenkian / Centro de Arte Moderna.

The CERA PROJECT é uma organização sem fins lucrativos dedicada à arte contemporânea, que promove projetos que transcendem narrativas eurocêntricas e ocidentais. Através da sua programação, a organização incentiva o envolvimento crítico com questões globais contemporâneas, promovendo o diálogo entre artistas, curadores, escritores, cientistas e colecionadores. O CERA PROJECT procura desafiar os públicos a refletir sobre questões sociais, por meio de uma diversidade de projetos artísticos em várias partes do mundo.

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